Wednesday, August 27, 2008

A Vida no Sanatório

Faz uns 4 meses mudei-me para um sanatório. Antigo sanatório desativado, hoje funciona como pensão.
Quartos como e sem banheiro, são os antigos quartos de pacientes. O prédio é muito interessante. um corpo principal, alas de apoio e uma casa anexa.
Tudo numa área de 27 hectares. A área de funcionamento ocupa uns 2 ha.
Na origem este local funcionou como SPA, terapias alternativas, com lama entre outras. Ele já funcionou como hospital, confesso nao saber se com procedimentos cirurgicos.
O local é execelnte para uma clinica, com uma bela reforma seria perfeito.
 

Tuesday, August 26, 2008

Hino do RS

Hoje cantei o Hino do Rio Grande do Sul. Aconteceu o normal aqui no RS, todos cantam o Hino Nacional (Brasil) mas na hora do Hino Gaúcho as pessoas se entregam.
 
Gosto de canta-lo. Gosto de ouvir os DE MODELO.
Para quem não sabe os portoalegrenses e santacruzenses usam DI pelo de.
No hino todos encaram bem os dois primeiros DE MODELO mas terceiro sempre sai um DI MODELO.
Deixo uns links para quem quiser escutar o hino e reproduzo a letra mais abaixo.
Um bem vocalizado pelo Wilson Paim
 
Para tontear:
 

HISTÓRIA DO HINO RIO-GRANDENSE

 

LETRAS E AUTORES
O Hino Rio-Grandense que hoje cantamos tem a sua história particular e, porque não dizer, peculiar. Porque muitas controvérsias apresentou, desde seus tempos de criação até os tempos de então. Oficialmente existe o registro de três letras para o hino, desde os tempos do Decênio Heróico até aos nossos dias. Num espaço de tempo de quase um século foram utilizadas três letras diferentes até que finalmente foi resolvido, por uma comissão abalizada, que somente um deles deveria figurar como hino oficial.

O PRIMEIRO HINO
A história real do Hino, começa com a tomada da então Vila de Rio Pardo, pelas forças revolucionárias farroupilhas. Ocasião em que foram aprisionados uma unidade do Exército Imperial, o 2° Batalhão, inclusive com a sua banda de música. E o mestre desta banda musical, Joaquim José de Mendanha, mineiro de nascimento que também foi feito prisioneiro era um músico muito famoso e considerado um grande compositor. Após a sua prisão ele, Mendanha, teria sido convencido a compor uma peça musical que homenageasse a vitória das forças farroupilhas, ou seja a brilhante vitória de 30 de abril de 1838, no célebre "Combate de Rio Pardo".
Mendanha, diante das circunstâncias, resolveu compor uma música que, segundo alguns autores, era um plágio de uma valsa de Strauss. A melodia composta por Mendanha era apenas musicada. E o capitão Serafim José de Alencastre, pertencente as hostes farrapas e que também era versado em música e poesia, entusiasmado pelos acontecimentos, resolveu escrever uma letra alusiva à tomada de Rio Pardo.

O SEGUNDO HINO
Quase um ano após a tomada de Rio Pardo, foi composta uma nova letra e que foi cantada como Hino Nacional, o autor deste hino é desconhecido, oficialmente ele é dado como criação de autor ignorado. O jornal "O Povo", considerado o jornal da República Riograndense em sua edição de 4 de maio de 1839 chamou-o de "o Hino da Nação".
O TERCEIRO HINO
Após o término do movimento apareceu uma terceira letra, desta vez com autor conhecido: Francisco Pinto da Fontoura, vulgo "o Chiquinho da Vovó". Esta terceira versão foi a que mais caiu no agrado da alma popular. Um fato que contribui para isto foi que o autor, depois de pronto este terceiro hino, continuou ensinando aos seus contemporâneos o hino com sua letra. A letra deste autor é basicamente a mesma adotada como sendo a oficial até hoje, mas a segunda estrofe, que foi suprimida posteriormente, era a seguinte:

Entre nós reviva Atenas
Para assombro dos tiranos;
Sejamos gregos na Glória,
E na virtude, romanos.

O HINO DEFINITIVO
Estas três letras foram interpretadas ao gosto de cada um até meados do ano de 1933, ano em que estavam no auge os preparativos para a "Semana do Centenário da Revolução Farroupilha". Nesse momento um grupo de intelectuais resolveu escolher uma das versões para ser a letra oficial do hino do Rio Grande do Sul.
A partir daí, o Instituto Histórico contando com a colaboração da Sociedade Rio-Grandense de Educação, fez a harmonização e a oficialização do hino. O Hino foi então adotado naquele ano de 1934, com a letra total conforme fora escrito pelo autor, no século passado, caindo em desuso os outros poemas.
No ano de 1966, o Hino foi oficializado como Hino Farroupilha ou Hino Rio-Grandense, por força da lei 5213 de 05 de janeiro de 1966, quando foi suprimida a segunda estrofe.

 
 
 
 

HINO RIO-GRANDENSE

 

LETRA
Francisco Pinto da Fontoura
(vulgo Chiquinho da Vovó)

MÚSICA
Comendador Maestro Joaquim José de Mendanha

HARMONIZAÇÃO
Antônio Corte Real


Como a aurora precursora
do farol da divindade,
foi o Vinte de Setembro
o precursor da liberdade.

Estribilho:
Mostremos valor, constância,
Nesta ímpia e injusta guerra,
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra,
De modelo a toda terra.
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra.


Mas não basta pra ser livre
ser forte, aguerrido e bravo,
povo que não tem virtude
acaba por ser escravo.

Estribilho:
Mostremos valor, constância,
Nesta ímpia e injusta guerra,
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra,
De modelo a toda terra.
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra.

Desdobrando palavras

Humano = Um mano
Competência = Com PT & Cia. (esta é dose, criei o antônimo)
Situar = Cito o ar
Ditadura = Dita dura
Velocidade = Veloz idade
Articulação =Arte com ação
Servidor = Serve dor
Compor = Com por
Demais = Dê mais
 
A próxima surgiu de uma prosa no MSN.
Escrevi "a gosto em setembro" = agosto em se tem brô
Enfim, que bobagem.

Mania

Manias? Muitas.
Quando estou em um evento minha concentração era/é ficar desenhando gosmas. Figuras retorcidas que eu preencho e começo outra.
Quanta caneta gastei fazendo isto.
De uns tempos para cá surgiu outra: dividir palavras.
Hoje um colega perguntou:
- O que é isto?
- Tô desdobrando umas palavras.
A mania consiste em ir, no meio das anotações, ir dividindo palavras em duas, três,... as vezes reforça o sentido.
Afinal muitas palavras são junções de outras. Na maioria das vezes o desdobre dá outras palavras, mudo uma ou outra letra, repito uma, enfim. Mania.
Largarei a seguir a sequencia de hoje. Quiça fique como resumo do evento. Lã, com til, adiante quem sabe eu me lembre o evento ou do assunto.

Mais um parto ao contrário

Lá se foi ela. Rumo a Barcelona. Tem sido assim, a cada 6 meses uns 20 dias de Barcino.
Desta vez fica Castelldefels Platja (Praia), tranquilidade e Mediterrâneo a poucos metros.
Sei.
Marido e filho passam bem, ela deve estar mal, afinal fica o filhote.
 

Saturday, August 23, 2008

Eleiçoes Americanas

OSAMA BIDEN LADO-a-lado soa muito OSAMA BIN LADEN.

Divertido

Thursday, August 21, 2008

Sem limites

A paternidade é algo muito especial.
Num momento escrevo sobre o filho, confesso este amor infinito.
Horas depois ele consegue superar todas espectativas inimagináveis.
No meio de uma consulta, com uma pediatra, esta pede que a mãe saia.
Ali, sózinha, ela pergunta o que ele mais queria se lhe surgisse nas mãos a lâmpada de Aladin. Três desejos:
O primeiro: que o vô Lauro estivesse vivo para poder conhece-lo.
Lauro é o meu pai, falecido fazem 10 anos, que ele não conheceu.
Os demais são que seus colegas não tivessem boca e que pudesse jogar no computador sempre que quisesse.
A referência ao meu pai foi muito interessante e emocionante.
Ser pai é ter um amor sem limites.

Garranchos

A falta de atenção, concentração e uma letrinha feia fizeram que a professora pedisse uma "revisão" no filhote.
Tensão pré-viagem da mãe (que fica 20 dias fora), recem volta das férias, fazem com que o filho tenha relaxado.
Como explicar para um filho que ele tem que fazer toda conta, escrever a S.M. (Sentença Matemática), fazer uma grade com C.D.U (Centena, dezena e unidade) colocar os números embaixo e depois escrever toda a resposta, se ele faz a conta de cabeça. Para ele bastaria colocar o número.
Enfim, se é para buscar ajuda, ajuda buscaremos, Um check-up completo, sete profissionais. Visão, audição, fala, cabeça, tronco e membros. Psico normal e pedagoga.
No final teremos um retrato do piá.
Numa das consultas ele e a mãe chegam cedo. Enquanto a mãe se distrai ele puxa conversa com a atendente:
- Vim aqui para resolver o problema destes meus garranchos.
Sim, naquele papel tinha uns garranchos, mas a letra pode sair bem legível.
Mesmo que a próxima geração será mais da digitação, escrever com clareza ainda é importante.
O piá anda conquistando suas analistas, acredito que um parecer negativo só venha por quererem mais contato com a figurinha. Que é preguiçosa, as vezes, manhosa, as vezes, furiosa, as vezes,... enfim, humano.
Na verdade o humano que mais amo neste universo, com seus garranchos e defeitos (a maioria herdados deste que aqui escreve).

Wednesday, August 20, 2008

Bombas Químicas

Faz parte do meu trabalho. Um escola, grande, pública, que tem seu laboratório.
Compras e doações, pouco uso do laboratório, levaram a um acúmulo de materiais. Alguns vencidos, porém perfeitamente utilizáveis, outros com rótulos perdidos, mal rotulados, levaram a um problema comum: falta de espaço.
A solução é sumir com tudo, mandar para algum lugar. Onde?
De algum lugar vem a "solução": coloca tudo dentro de tonéis que alguem irá buscar. Quem? De graça?
Este é o quadro que levou a situação que encontramos: dois tonéis cheios de frascos, fechados/abertos, cheios/vazios, sólidos/liquidos, concentrados/diluidos, inteiros/quebrados, sais/ácidos/bases/orgânicos,...
Enfim um misturê.
Chegamos para orientar, mas acabamos colocando a mão na massa.
Esvaziamos tonéis, com calma, cuidado e EPIs (Equipamento de Proteção Individual), olhamos prateleiras onde garrafões com 5 litros de solventes não caem, porque não querem.
Seis bancadas são ocupados, espalhando conteúdo, frascos sáo retirados de prateleiras, relocados para armários.
Reagentes potencialmente utilizaveis saem do tonél e volta a uma prateleira de armário fechado. Sais para aqui, ácidos para lá, bases acolá, orgânicos em outro armário. Fumegantes para a capela.
No final sobram frascos sem identificação, a perda do nome lhe imputa situação de "rejeito" (ainda se pode analisar e etiqe]uetar, mas a que cu$to?).
O que se podias descartar, jogar fora, é jogado. Alguma coisa vai pia abaixo, algumas com a neutralização.
Há uma redução de volume grande, mas a ergunta segue: para onde enviar?
Agora começo (sózinho) uma fase de contatos. Grandes empresas que outrora doaram poderiam receber de volta?
A ONG que é uma fundação ambiental de grandes empresas poderá ajudar esta e outra(s) escola(s)? A universidade comunitária poderia receber alguns reagentes como doaçao mas levar de "brinde" alguns rejeitos?
Estas perguntas seram meu trabalho, voluntário, nos próximos dias. Voluntario em parte, pois é minha missão proteger o meio ambiente, porem não de maneira tão atuante ... metendo a mão na massa.
Sorte que tive ajuda, essencial e na verdade quem meteu a mão foi uma estagiária.
Espero encontrar outros(as) que no futuro me ajudem a ir resolvendo problemas aqui e lá; Pelo visto este foi o primeiro.
 
 
Ahh! E por que bombas químicas.
Num mesmo tambor havia CIANETO e ÁCIDOS. Caso ambos frascos/potes se rompessem e reagissem se formaria ácido cianídrico (HCN), mesmo gás qe foi usado nas matanças em campos de concentração. Mortal.
Outras misturas mortais poderiam(em) se formar quando se mistura indiscriminadamente reagentes ou resíduos.
Muito cuidado... sempre.

Bolt vestido de Jesus


Na raia 4 Bolt. Na 5 Phelps.
Nesta "foto" Bolt está mais branquinho e com barba.

Bolt

Nasceu na jamaica, terra do reggae, e é o cara.
Bolt X Phelps.
Arrisco a dizer que se o jamaicano enveredar em direção a uma piscina, ele atravessa caminhando sobre as águas.

Tuesday, August 19, 2008

Nomes nas Olimpíadas

Confesso que uma das coisas legais de assistir as olimpíadas é ver os nomes.
No atletismo a freguesia é mais diversa que na natação, afinal são poucos africanos negros e muçulmanos que participam.
Cada prova é um desfilar de nomes exóticos e eróticos.
Eu bem que poderia ver o catálogo telefônico, se gostasse de ver nomes, mas sempre ficaria em dúvida se o que leio é nome de gente ou loja de eletrodoméstico.
Assim a cada 4 anos vejo como andam os nomes do mundo.
Destaque para as atletas russas. Alguns nomes não encaixam com algumas.
Hoje, ontem, na final dos 1500 m masculino, me aparece um ser chamado Asbel Kipruto Kiprop. As pernas do girivá tem uma descrição bem gaudéria: um par de caniços.
O tal Kipruto corre em parceria com o Augustine Kiprono Choge, ambos do Quenia, Kipruto&Kiprono, dupla sertaneja.
Surge um tal de Ramzi e acaba com a festa do Kipruto, que-puto ficou, parece que ter puxado o ritmo afetou seu rendimento.


 

Monday, August 18, 2008

Phelps nao ganhou a sètima medalha

A final dos 100 m Borboleta foi ajeitada.
Os americanos fizeram um arranjo com sèrvios e chineses. Um centèsimo?
Pelo show deram a vitòria para o americano.
Os chineses devem ganhar uns dois ou tres ouros a mais, os sérvios devem ter alguma ajuda.
Os sèrvios ameaçaram reclamar, mas tiraram a reclamaçao.
Esta é a minha teoria.

SERRAT

Blues en sol (Cantat en mi)
Esta música eu jà transcrevi. Eis aqui o link:

LAS GRECAS

Acho que jà escrevi sobre Las Grecas. Conheci o som delas e suas história em 92. Na mesma época conheci Camarón de la Isla.
Comprei um CD duplo das Grecas em Andorra. Minha esposa me condenou, mas depois de escutar ela entendeu meu gosto.
Mistura de tudo, rock, musica àrabe, cigana, grega, andaluza,... tem samba em algum ponto de uma e outra batucada.
Eu gosto.
Deixo o link pro youtube, basta colocar LAS GRECAS e aproveitar... ou Ñ.

Sunday, August 17, 2008

Saltitando no telhado

Entao seu Diego Hypolito grava propaganda, saltita, rodopia num telhado, para bem na beirada. 
Lá em Pequim cai de bunda. Será que ele faria a cena num lugar real, sem dublês?
Como o banco teve coragem de deixar a cena rolar enquanto nos programas ele esquentava a bunda no chao?
 

Saturday, August 16, 2008

O cara

Nao tenho pretado atençao nestas olimpiadas. Um joguinho aqui, o Phelps arrasando lá, uma e outra prova.
A medalha do Cielo foi lavada pelas suas lágrimas.
O cara para mim, até agora, é um tal de Eduardo Santos. Judoca, perdu a chance de medalha de bronze mas pelo visto batalhou. Em competiçao que eu imaginava ser só de faixas pretas foi marron até pouc tempo (dez-07).
Chorou or nao ter ganho,
Outros(as) viajaram a nossas custas sem condiçoes de participar. Gastaram milhas, pouso e comida para confessarem estarem sem condições de competir. Tinham que restituir os custos aos cofres nacionais.
Um ciclista tinha pedras nos rins, outro não-sei-o-que. Periga e um tinha uma hemorróida coçando.
Putz, quer ir para uma olimpíadas? Prove que tem condiçoes fisicas para tal.
O cara, para mim, é o Eduardo Santos, que perdeu, mas batalhou.
Ta aí um cara que merece apoio após sua volta.

Condominios.

Em condomínios existe política de boa vizinhança.
No universo dos blogs esta política atinge um outro patamar.
Tudo que meu "vizinho" escreve é bom, insubstituivel e essencial.
Eu queria vizinhos reais como se fossem vizinhos de condomínios blogais, eles são perfeitos.
Quando eles peidam sente-se o odor de jasmim.
Considerado que jasmim seja um odor agradável. Prefiro um "chêrô" de Ted Lapidus, perfuminho que ganhei esta semana.

Thursday, August 14, 2008

De deixar de boca aberta

Daí eu me pergunto: A guria, profissional que abre as bocas alheias para trabalhar, tira uma fotos. Muito a vontade.
Possivelmente para publicações que exploram a imagem nua ou semi-nua de jovens. As fotos caem na internet.
Numa cidade de ~120.000 habitantes, causa furor, afinal os pais ocupam lugar de destaque na grande universidade local.
Agora andam querendo descobrir quem liberou as fotos. O "mal" está feito. A menina das colunas sociais da cidade nos discos DUROS de milhares de pessoas. Muita gente com dor de dente querendo saber o endereço do consultório.
Não se sabe se mais um daqueles casos de fotos "perdidas" que ajudam algumas a se promoverem.
A moça deixou muitos de boca aberta, profissionalmente com suas brocas e espelhinho, ou pelas belas fotos.
 
Daí eu ia perguntar o que mesmo? Esqueci, no meio do texto fui dar mais uma olhada nos retratos da moça.
Bonita, muito bonita, mas de um tipo de beleza que na cidade tem aos quilos.

Tuesday, August 12, 2008

Olhar para cima e olhar para baixo

Independente de estatísticas, de faixas, de índices, eu sei que ando mais para o topo do que para a base da pirâmide social.
Acima de mim tem muita gente rica, mais abastada, que vive de maneira mais confortável do que eu, não diria que melhor, pois este é um conceito muito pessoal. Pessoas que moram em casas maiores, mais confortáveis, mais bonitas, pessoas que comem melhor, quitutes mais rebuscados, refinados, pessoas que viajam mais, que tem mais tempo livre, enfim, pessoas que tem muito mai$$$$$ do que eu.
Abaixo de mim existem muito mais pessoas, gente que não tem onde morar, o que comer e não tem perspectiva de vida.
Ao meu lado, na esquerda ou direta, em frente... atrás não... tenho pessoas que circulam no mesmo meio, alguns focam sua energia em acumular, outros em viver melhor, comer diferente, beber mais frescamente.
Eu ando buscando um equilibrio no ter e fazer.
Acumular alguma coisa para o filho, sem esquecer que sua educação é a maior herança, que o "fazer", o viajar faz parte de sua formação, mas com uma "graxinha", uma reserva energética para nossos futuros.
Por estas e outras ando organizando a próxima viagem, provavelmente um destino internacional, américa central, tudo porque minha irmã está se aventurando por lá. Que ela tenha muito sucesso nesta nova empreitada. De quebra teremos um ponto de apoio bem em um dos paíse que mais aproveita seus recursos naturais com sustentabilidade ambiental: Costa Rica.

Saturday, August 09, 2008

Campanha

Hoje enfrentei dos programas que mais tenho asco: ir ao centro de Santa Maria num sábado pela manhã. Com um agravante incomensurável: em época pré-campanha.
Fui para acompanhar minha mãe que nos visita e queria comprar presentes para os netos.
Como sinto claustrofobia em certas lojas de departamentos, decidi enfrentar a agorafobia do calcadão e suas campanhas.
Sobe turma do PMDB, desce turma do PT, recebo material do PSOL, sentado fazendo uma fotossíntese.
Nos bancos de madeira, onde sento, uma placa pede o favor de que não se sente no encosto.
Vejo a turma do PT, com seu candidato que aceitou caronas estranhas quando presidia uma CPI, aproximando-se.
Na frente o atual prefeito, o clone do pai do Chico Bento, que sem vacilar sobe no banco vazio ao meu lado.
Não tenho dúvidas, puxo na calça dele, o que é testemunhado por partidários e fotógrafos, e peço a ele que respeite as placas que, provavelmente, a equipe dele tinha colocado.
Escuto ele me dizer que precisa interferir para evitar confronto. Comento que seus correligionários o poderiam sustentá-lo nos ombros.
Noto olhares avessos. Um deles comenta que ele não estava sentado. Que ironia!
Ao que comento, que pisar me parece pior que colocar a bunda.
Um lider do PT local segue me encarando, bandeira em punho, cara muito feia, barba mal cortada.
A turma girtava: O calçadão é nosso! Olho para o que me ameaçava com olhares e comento:
- Sendo o calçadão sendo de voces, do PT ou da administração, voces bem que podiam cuidar mais deste chiqueiro.
O grupo seguiu.

Friday, August 08, 2008

Dia Especial! Hora Especial!

Muito se fala no número da besta: 666.
A soma dá 18> Um Oito. Poucos sabem que o oito, o símbolo do infinito de pé, é um número para lá de especial.
Não é a toa que é número preferido do Gabriel. Meu número tido como de sorte, que me acompanha em diversos momentos, é o 17, cuja soma é oito.
Hoje as 08:08:08 hs de 08 de 08 de 08, rezei oito preces. Sinto-me especialmente protegido.

Saturday, August 02, 2008

Vinhos

Como escrevi a pouco, no começo de julho fui a Rivera, UY, renovar estoques de bebidas, comprar artigos esportivos, perfumarias,... e dar uma olhada pela pampa gaùcha brasleira.
Comprei vinhos, pois no final de semana seguinte, dia 12, faria aniversário e um entrevero se organizava.
Para meu azar no dia 12 fez um calorão. Na tarde comprei umas cervejas. A cada convidado que chegava eu oferecia:
- Vinho? Cerveja?
Todos foram aceitando cerveja. Todos vieram de tàxi, o que indicava que a "sede" seria grande.
Resultado, dei uma escapada e comprei mais cerveja. Até porque eu tambêm enveredei para o suco de cevada.
Resultado, outro, exagerado que sou sobraram cervejas e muito vinho.
E eu ainda inventei de trazer mais na semana passada.

Uruguai

No fim de semana passada passamos 4 dias no Uruguai. Fomos para o Departamento de Salto. Ficamos num hotel chamado Los Naranjos, que se localiza numa fazenda de laranjas abandonada. Falando nisto, nunca provei de suco tão azedo, deve ser a variedade para produzir suco industrial.
Viajar para lá foi a opção de descansar. O hotel tinha um serviço honesto e preço melhor que os correspondentes brasileiros. A água termal que lá brota é da mesma fonte que as das termas brasileiras e tem a mesma "origem", apareceu nas perfurações de busca de petróleo.
Passeamos bastante, comemos muito bem a preços bons.
O Uruguai é um país que desperta sentimentos confusos. Aparenta uma pobreza mas não mostra miséria. Há poucos picos de ostentação.
Tudo parece mais simples. Inclusive a comida e os chinchulins e mollejas (tripa e glândula salivar) que nos oferecem nas parrilladas.
As estadas são boas e os uruguaios respeitam mesmo os limites de velocidade.
Um destaque a um belo projeto do governo uruguaio para observação de pàssaros. Eles instalam observatórios em vários pontos pelo paìs. Dentro cartazes com as espécies da região. No hotel tínhamos uma "caseta" bem ao lado do lago construído para esfriar as águas quentes das piscina. Ali formou-se um ecossistema interessante, afinal tem água quente no inverno. Observamos os doze pássaros indicados e de brinde vimos uma nútria (ratão do banhado) brincar com seus filhotes a menos de 10 m de nós.
Um destaque ao povo, tanquilo e educado, roça o servilismo. É um povo sem belezas excessivas. Não se ve gente bonita nas ruas e espaços públicos... resumindo, são feios, estéticamente.
Gabriel aproveitou muito. Um dos motivos de declinar das termas brasileiras foi a possibilidade do Bi exercitar seu castelhano. Ano passado forma uns meses de Bracelona, no verão catarinense foram as prosas com argentinos e agora arranjou uns amigos uruguaios e argentinos do hotel. Na verdade a freguesia do hotel são argentinos e brazucas.
Demos uma volta pela Argentina, na verdade nem tocamos o solo.
Não sei se repetiremos a dose, gostamos de tudo, não tivemos problemas, bebemos e comemos muito bem, mas não ficou aquele gosto de quero mais, quero outra vez.
Lògico que na volta teve parada em Rivera, que neste mês foram duas, e "comprijas" foram feitas. Destaque a uma compra duplamente NÃO feita. Novamente não compramos o "kidquidificador", mas vinho veio, desta vez menos e mais variados. No inìcio do mês veio de caixa, desta vez veio uma caixa com todos diferentes, para diferentes ocasiões, comidas...